Júlia Kich
2 min readAug 9, 2023

Lugar que é Lar.

As férias de Julho/Agosto tanto quanto prometiam ser frias, tornaram-se sinônimo de calor em pleno inverno.

Retornar, voltar, restabelecer-se no território de nascimento. Cada vez que volto, uma novidade, uma esperança a mais, uma gota de lágrima a mais, sorrisos e tristezas novas e velhas. O fato é que, a coragem de retornar torna o passageiro eterno, o dia eterno, as memórias restabelecidas, volto como um nunca tivesse saído.

E que bom que volto. Retornar da viagem das ideias é sempre bom. Ainda mais quando, os velhos amigos também estão sempre como eternos passageiros da viagem da vida. Quantas novidades, quanto amor, quanto afeto. Os indivíduos juntos movimentando os sentidos dessa sociedade, da nossa coletividade. Feliz em contribuir para isso.

Lugar que é Lar

Volto ao princípio, o território se mostra um lugar, depois Lar. O Lugar que dá vontade de voltar, estes são os lares de passageira, os tantos lares que me sinto uma passageira gente, gente como gente de carne, osso e amor!

A escola se tornou Lar, pois ainda se têm a quem visitar. Os espaços se tornam caminhos para a tentativa da dialética e da esperança. Os professores se tornaram ícones, amigos, pais, mães, avôs. Revisitar aqueles que nos amam, como faz bem, como faz bem se sentir trilhando um caminho bom, raro, ao estilo missionário.

As férias chegam, mas o caminho continua, o território se mostra perfeito como transitório. As pessoas são eternas na vida, as boas pessoas, fazem a história e a eternizam.

O Lugar que é Lar, é o motivo de Amar. Amar as gentes que são tão gente, as árvores, as flores, o céu que passa pelo meu olhar, as conversas estabanas e as conversas políticas, as tentativas frustradas, e as tentativas vencidas.

O Lugar da passageira, ainda há de encontrar. Mas, por enquanto, a vida será dessas indas e vindas. Do caminhar, do encontrar, até quando tiver motivos e razões que movam o coração a voltar.

Passageira.

Escrevo em uma terça feira a noite, pós uma tarde onde tive a oportunidade de receber um pouco dos aprendizados e flores da vida de uma mãe historiadora, tão importante para nós que sonhamos juntos o amanhã melhor.

Júlia Kich

A melhor forma de analisar a sociedade é a sentindo.